Porque fazer?
Uma boa resposta seria, porque esse que vos fala é um ótimo fotógrafo, mas essa questão vai muito além de auto “marketing”.
Sim, vai além de você promover sua imagem nas suas redes sociais pessoais e profissionais, mas sim de se conectar com seu público alvo.
O que gera essa conexão?
Hoje vivemos temos prósperos, sendo otimista, no quesito, comunicação e expressão visual e intelectual. Isso mesmo, tudo está na rede, online, e nos tornamos um tanto dependentes ou mimados de buscar por tudo, eu disse tudo, que precisamos nos canais de busca e redes sociais.
Isso tem pontos positivos e prefiro sempre me focar no lado positivo das coisas, já que também vivemos um tempo de demonização das redes sociais e da extrema exibição online, mas isso é pauta para outro diário. Bem, se quero fazer uma cirurgia plástica, ou um pequeno procedimento estético, conquistar um novo sorriso, ou quem sabe fotos novas para o instagram. Começamos com uma busca do assunto de interesse. E a conexão que mencionei antes, e ser visto e melhor que ser visto é ser notado, nesse emaranhado de informação, perfis, fotos, vídeos e tudo que a tecnologia nos ofereça de opção. Estaremos lá prontos para conquistar nosso público sonhado ou almejado.
Como a fotografia contribui para essa conexão?
Simples, somos e vivemos espelhos, 24h por dia, e o que buscamos? O sentimento de pertencimento e de identidade que se perdeu na explosão da globalização, onde relações se esfriaram e vivíamos com padrões pré estipulados e convenhamos, ninguém mais precisa se adaptar a um meio, basta se encontrar nos meios em que você cabe ou deseja estar.
Desse modo, a importância de você comunicar muito bem o que deseja para seu cliente, e sua foto de perfil, e não me refiro somente ao perfil da rede social, perfil, aquele que mostra e fala de forma exata e assertiva com que se pretende.
Nesse caso, a coisa complica ainda mais, porque muitas vezes temos o melhor produto ou serviço e não conseguimos atingir quem podemos, é frustrante, mas nada como ter essa consciência e trabalhar com ela aseu favor.
Nesse caso personifico uma frase do mestre Nilo Biazetto Neto que me disse certa vez; “Para fazer o errado, precisa saber fazer o certo”. Essa frase me intrigou por séculos, quem me conhece sabe que sou um tanto exagerado. Mas hoje entendo ainda mais os muitos sentidos dela e o que ele queria dizer, se auto conhecer, conhecer seu público, conhecer a técnica e saber o que deseja comunicar e a quem vai te dar abertura de brincar com isso a seu favor. Quando digo brincar, me refiro a fazer diferente, com diferentes interpretações sobre quem se é, e como pode chegar mais facilmente no coração do seu cliente dos sonhos ou um grupo de pessoas em especial.
Dado essas constatações, eu Cla Ribeiro, estudo quem é meu modelo, ou o fotografado, e busco a sua essência, porque podemos criar uma persona perfeita, mas talvez, se não for verdadeira ou honesta no sentido, ser real sem sua verdade vai esbarrar na resistência do espectador. Nesse sentido, muitos me perguntam o porque dou dicas para fotógrafos mais jovens e se não me preocupo com perder mercado e essas besterias capitalistas. Eu sempre digo, que tive sorte em conhecer mestres totalmente humildes em sua supremacia e que não exitaram e não exitam em me ensinar sempre, e isso me inspira profundamente.
Um clássico exemplo aconteceu com o Brasilio Willie, que eu quase me borrei todo quando ele surgiu num “estúdio” de uma agência de modelos em que eu fotografava, e me deu a maior lição de humildade já recebida, além de muitas dicas valiosas, mas conto os detalhes em outro momento. Isso, mudou minha vida, talvez ele não saiba disso até agora, mas é a verdade.
Voltando ao tema, fotografia corporativa ou executiva, não significa apenas fotografar todas as pessoas com o mesmo braço cruzado e cara de superioridade e técnica perfeita, eu até gosto e faço. Mas ir além, e sim comunicar a verdade essencial de cada profissional, ampliando as possibilidades mais, contratos fechados, reduzindo a sua distância do cliente final e das futuras indicações dele.
E você, já pensou como e o que suas fotos estão comunicando?