A música, que será lançada no dia 18 de abril, envolve grandes nomes como Jurim Moreira – baterista de Chico Buarque, André Vasconcellos – baixista de Djavan e produção do pianista Eduardo Farias, e é a terceira de um projeto de canções apenas em português.
A soprano Nádia Figueiredo, que já levou nuances do Brasil para todo o mundo, está prestes a lançar o terceiro single do seu projeto com canções apenas em português. “Samba Em Prelúdio” é uma obra-prima de Vinícius de Moraes e Baden Powell, reinventada pela mineira, que afirma que será uma “interpretação bem sincera”. A música estará disponível a partir do dia 18 de abril em todas as principais plataformas digitais.
“Essa é uma música que dá uma grande abertura de interpretação ao artista, é forte e profunda, como se eu estivesse vivendo aquela história de amor, consigo idealizar e transmitir meus sentimentos através de cada frase”, afirma Nádia sobre o novo single.
Além da voz inconfundível da mineira que conquistou o mundo, o projeto reúne grandes nomes da música, como Jurim Moreira, baterista do Chico Buarque, o baixista André Vasconcellos e o arranjador e pianista Eduardo Faria, que foi o produtor musical.
Garrafas de Whisky e coincidências
Como tudo que engloba Vinícius de Moraes, “Samba em Prelúdio” tem uma boa história por trás e que se cruza com Nádia em certo ponto. “Depois de algumas garrafas de whisky, Vinícius disse a Baden que não poderia escrever a letra porque aquela música era um plágio de Chopin”, narra a cantora.
“Após uma longa discussão, a esposa de Vinícius, pianista, sanou a dúvida e afirmou que não era um plágio. Contrariado, Vinícius disse que Frédéric Chopin tinha esquecido de compor”. A coincidência divertida é que Chopin não só é o compositor clássico favorito de Nádia, como é o nome de seu cachorrinho.
Entre vários idiomas, o dela é o amor
Emprestando sua voz à músicas em português no novo projeto, Nádia já vinha conquistando o mundo desde o primeiro álbum. Lançou “Meu Idioma É O Amor” produzido por Guto Graça Melo e com participações de ninguém menos que Gilberto Gil, João Donato, o pianista João Carlos Assis Brasil e o mexicano Plácido Domingo Jr. Este álbum abraçou uma mistura de MPB e peças clássicas.
O sucesso do canto lírico mesclado à MPB foi tanto que levou a cantora a uma turnê em Portugal com o sertanejo Daniel. No disco, a artista canta em português, inglês, italiano e russo. Mas além dos idiomas tradicionais, Nádia chegou a aprender línguas incomuns para os brasileiros, como esperanto e inuíte – idioma da Groenlândia –, somente para mergulhar em seus próprios projetos.
Nascida para a arte
Sua jornada artística começou autodidata, com incentivo da família, cantando e tocando violão desde criança em Belo Horizonte. Agora, Nádia oferece ao público hits populares do calibre de “Isto Aqui O Que É?”, standard de Ary Barroso, “O Amor Em Paz”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, assim como seu lançamento “Samba Em Prelúdio”.
Ela também é autora do livro “E por falar em voz… – Um manual de boas práticas para quem utiliza a voz como instrumento musical” (2021). Foi modelo de carreira sólida que se desdobrou entre o Brasil, México e Chile para depois , tornar para a música se dedicar do teatro musical ao canto lírico, passando pela preparação vocal com Vera do Canto e Mello, Laura de Souza e Mirna Rubim.
Além de toda a história com a moda na longa e consolidada carreira de modelo, Nádia marcou esse universo de uma nova forma: conquistando o coração dos fashionistas na SPFW N55, quando cantou ao vivo um grande sucesso do flamenco, “Zorongo Gitano”, de Federico Garcia Lorca.
A apresentação aconteceu na abertura do desfile da Santa Resistência, acompanhada pelo violonista Fábio Nin. A apresentação ganhou os agudos de Nádia Figueiredo, conquistando o público e sendo eleito como o ‘Momento Mais Marcante’ da 51ª edição do SPFW, pelo site G1, em votação popular que levou 95,03% de votos.
Saiba mais sobre Nádia Figueiredo
https://nadiafigueiredo.com.br/
https://www.instagram.com/nadiafigueiredo/
Pré-save de “Samba em Preludio”